Com atraso, mas ainda em tempo o CANECA lança a edição de setembro do Metástase!!!
Ótima leitura!!!!!!!
Para baixar, acesse o link: http://www.4shared.com/document/EwYMDJzX/Metstase_Setembro.html
terça-feira, 12 de outubro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Resultado eleições CANECA Gestão 2010-2011
A todos os alunos do curso de medicina da UFRN, segue abaixo a Ata de Eleição que trata da votação de 16/09/10.
Ziraldo Gomes Holanda Melo
Presidente da Comissão Eleitoral.
ATA DE ELEIÇÃO
As votações para a eleição para os cargos de coordenação do CANECA (Centro Acadêmico Nelson Chaves) realizadas hoje, dia 16 de setembro de 2010, das 8 horas às 17 horas, elegeram a chapa “Não acomodar com o que incomoda” para a gestão 2010/2011.
A eleição contou com 210 votos distribuídos da seguinte forma:
· 42 votos na urna do CB, sendo:
§ 40 votos na chapa 1
§ 2 votos nulos
· 168 votos na urna do HUOL, sendo:
§ 161 votos na chapa 1
§ 6 votos nulos
§ 1 voto em branco
· Dando um total de:
§ 201 votos na chapa 1
§ 8 votos nulos
§ 1 voto em branco
Desse modo, ficam respeitadas as normas que estabelecem em 30% a participação mínima de votantes dentro da comunidade acadêmica dos estudantes de medicina da UFRN e em 50% + 1 o número de votos na chapa vencedora (dentro dos 30% acima citados).
Participaram da contagem e conferência dos votos:
§ Augusto da Mota Passos Filho
§ Eduardo Teodoro
§ Juliana Silva Barros
§ Júlio César Candeias da Silva
§ Mirna Cavalcante Gurjão
§ Pâmera Medeiros da Costa
§ Ziraldo Gomes Holanda Melo
Ziraldo Gomes Holanda Melo
Presidente da Comissão Eleitoral
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Ministério da Saúde incentiva "pré-natal masculino"
Médicos do SUS orientam pais a realizarem exames durante gestação da parceira. Nesta terça-feira, ministro Temporão participa de seminário internacional, em Brasília
Depois de ampliar o acesso da população masculina à rede de saúde, a Política Nacional de Saúde do Homem – que este ano completa um ano – tem agora um novo desafio. Paralelamente às ações de incentivo ao aumento da quantidade de procedimentos urológicos no Sistema Único de Saúde (SUS) – como exames e cirurgias de próstata, vasectomia e fimose – a Política vai estimular os futuros pais a fazerem um check up durante o pré-natal da parceira.
A ideia é que os profissionais de saúde aproveitem o momento em que o homem está mais sensível – às vésperas de ser pai – para incentivá-lo não só a acompanhar as consultas durante os nove meses de gestação da parceira como também a realizarem exames preventivos. O princípio é: ele precisa se cuidar para cuidar da família. “É uma estratégia que estamos difundindo entre as secretarias municipais de Saúde”, informa José Luiz Telles, diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (Dapes) do ministério, área responsável pela Coordenação de Saúde do Homem.
Às 18h desta terça-feira (14), em Brasília, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, encerra o I Seminário Internacional de Saúde do Homem nas Américas. Promovido pelo ministério, o encontro começou segunda-feira (13), no Palácio do Itamaraty. O objetivo é estabelecer uma agenda comum de cooperação internacional para estimular os homens a se envolverem nos cuidados preventivos com a saúde.
Participam do seminário autoridades e especialistas do Brasil e de mais 14 países. Durante o encontro, também serão apresentados exemplos de ações positivas implementadas no país com o objetivo de atrair os homens aos serviços de saúde.
EXEMPLOS – O Ministério da Saúde apoia diferentes iniciativas locais de “pré-natal masculino”. Em Ribeirão Preto (SP), profissionais do Hospital Universitário da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) incentivam os futuros pais a realizarem exames para diagnóstico precoce e tratamento de doenças que podem afetar a saúde da mulher e, por consequência, a do bebê.
As ações são desenvolvidas no campus da USP em Ribeirão Preto. O principal objetivo é combater Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), por meio de exames de sífilis, HIV e hepatites virais B e C. Na oportunidade, médicos também diagnosticam hipertensão arterial, diabetes e colesterol. Além disso, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Ribeirão Preto promovem reuniões mensais com os casais para informá-los sobre as alterações que podem ocorrer com a mulher e entre o casal durante a gravidez e o nascimento do filho.
“Consciente dessas mudanças, o homem tende a ficar mais compreensível com a parceira e entender melhor seus próprios sentimentos – o que reduz, inclusive, a violência doméstica”, destaca o diretor da faculdade de medicina da USP em Ribeirão Preto, Geraldo Duarte, responsável pela implementação do projeto no município. “Com isso, aumenta-se o vínculo entre a gestante e o companheiro e também entre ele e o filho”, completa.
Para realizar o trabalho com os homens, os médicos do hospital universitário foram capacitados a abordá-los de maneira acolhedora. A mulher é convocada a ir com o parceiro à primeira consulta do pré-natal, quando o médico prescreve exames para o homem e o convida a participar das reuniões de esclarecimentos e orientações.
Em Várzea Paulista (SP), a Secretaria Municipal de Saúde desenvolve um programa semelhante. Mas, com um diferencial: a realização de oficinas para os homens aprenderem a cuidar do bebê. Campinas também usa a estratégia. E em São José do Rio Preto (SP), o “pré-natal masculino” está previsto em lei municipal.
No Rio de Janeiro (RJ), a Secretaria Municipal de Saúde promove ações junto aos médicos da rede pública para que eles estimulem os futuros pais a cuidarem da saúde. O projeto foi batizado de Unidade de Saúde Parceira do Pai e tem como foco a sensibilização das unidades de saúde para que, gradativamente, elas ampliem as oportunidades de envolvimento e preocupação dos homens com a saúde deles e da família.
DOENÇAS – Considera-se que, por motivos culturais, os homens têm mais resistência a procurarem cuidados médicos e terem atitudes preventivas com relação a problemas de saúde. Segundo estudos do Ministério da Saúde, a população masculina geralmente procura os serviços de saúde por meio da atenção especializada, já com o problema de saúde detectado e em estágio de evolução.
Muitos deles também não seguem os tratamentos recomendados. Indicadores mostram que os homens têm hábitos de vida menos saudáveis e estão mais suscetíveis a fatores de risco para doenças crônicas.
“Eles utilizam mais álcool e outras drogas em maior quantidade do que as mulheres, não praticam atividade física com regularidade e se alimentam pior. Estão também mais expostos a acidentes de trânsito e de trabalho. Por isso, apresentam mais problemas de saúde do que elas e vivem, em média, 7,6 anos menos”, explica o diretor José Luiz Telles.
As internações de homens por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool representam 20% de todas as internações no SUS. Eles apresentam, entre outros problemas, mais doenças cardiovasculares, colesterol elevado, diabetes e hipertensão.
Via link: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11704
Depois de ampliar o acesso da população masculina à rede de saúde, a Política Nacional de Saúde do Homem – que este ano completa um ano – tem agora um novo desafio. Paralelamente às ações de incentivo ao aumento da quantidade de procedimentos urológicos no Sistema Único de Saúde (SUS) – como exames e cirurgias de próstata, vasectomia e fimose – a Política vai estimular os futuros pais a fazerem um check up durante o pré-natal da parceira.
A ideia é que os profissionais de saúde aproveitem o momento em que o homem está mais sensível – às vésperas de ser pai – para incentivá-lo não só a acompanhar as consultas durante os nove meses de gestação da parceira como também a realizarem exames preventivos. O princípio é: ele precisa se cuidar para cuidar da família. “É uma estratégia que estamos difundindo entre as secretarias municipais de Saúde”, informa José Luiz Telles, diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (Dapes) do ministério, área responsável pela Coordenação de Saúde do Homem.
Às 18h desta terça-feira (14), em Brasília, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, encerra o I Seminário Internacional de Saúde do Homem nas Américas. Promovido pelo ministério, o encontro começou segunda-feira (13), no Palácio do Itamaraty. O objetivo é estabelecer uma agenda comum de cooperação internacional para estimular os homens a se envolverem nos cuidados preventivos com a saúde.
Participam do seminário autoridades e especialistas do Brasil e de mais 14 países. Durante o encontro, também serão apresentados exemplos de ações positivas implementadas no país com o objetivo de atrair os homens aos serviços de saúde.
EXEMPLOS – O Ministério da Saúde apoia diferentes iniciativas locais de “pré-natal masculino”. Em Ribeirão Preto (SP), profissionais do Hospital Universitário da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) incentivam os futuros pais a realizarem exames para diagnóstico precoce e tratamento de doenças que podem afetar a saúde da mulher e, por consequência, a do bebê.
As ações são desenvolvidas no campus da USP em Ribeirão Preto. O principal objetivo é combater Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), por meio de exames de sífilis, HIV e hepatites virais B e C. Na oportunidade, médicos também diagnosticam hipertensão arterial, diabetes e colesterol. Além disso, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Ribeirão Preto promovem reuniões mensais com os casais para informá-los sobre as alterações que podem ocorrer com a mulher e entre o casal durante a gravidez e o nascimento do filho.
“Consciente dessas mudanças, o homem tende a ficar mais compreensível com a parceira e entender melhor seus próprios sentimentos – o que reduz, inclusive, a violência doméstica”, destaca o diretor da faculdade de medicina da USP em Ribeirão Preto, Geraldo Duarte, responsável pela implementação do projeto no município. “Com isso, aumenta-se o vínculo entre a gestante e o companheiro e também entre ele e o filho”, completa.
Para realizar o trabalho com os homens, os médicos do hospital universitário foram capacitados a abordá-los de maneira acolhedora. A mulher é convocada a ir com o parceiro à primeira consulta do pré-natal, quando o médico prescreve exames para o homem e o convida a participar das reuniões de esclarecimentos e orientações.
Em Várzea Paulista (SP), a Secretaria Municipal de Saúde desenvolve um programa semelhante. Mas, com um diferencial: a realização de oficinas para os homens aprenderem a cuidar do bebê. Campinas também usa a estratégia. E em São José do Rio Preto (SP), o “pré-natal masculino” está previsto em lei municipal.
No Rio de Janeiro (RJ), a Secretaria Municipal de Saúde promove ações junto aos médicos da rede pública para que eles estimulem os futuros pais a cuidarem da saúde. O projeto foi batizado de Unidade de Saúde Parceira do Pai e tem como foco a sensibilização das unidades de saúde para que, gradativamente, elas ampliem as oportunidades de envolvimento e preocupação dos homens com a saúde deles e da família.
DOENÇAS – Considera-se que, por motivos culturais, os homens têm mais resistência a procurarem cuidados médicos e terem atitudes preventivas com relação a problemas de saúde. Segundo estudos do Ministério da Saúde, a população masculina geralmente procura os serviços de saúde por meio da atenção especializada, já com o problema de saúde detectado e em estágio de evolução.
Muitos deles também não seguem os tratamentos recomendados. Indicadores mostram que os homens têm hábitos de vida menos saudáveis e estão mais suscetíveis a fatores de risco para doenças crônicas.
“Eles utilizam mais álcool e outras drogas em maior quantidade do que as mulheres, não praticam atividade física com regularidade e se alimentam pior. Estão também mais expostos a acidentes de trânsito e de trabalho. Por isso, apresentam mais problemas de saúde do que elas e vivem, em média, 7,6 anos menos”, explica o diretor José Luiz Telles.
As internações de homens por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool representam 20% de todas as internações no SUS. Eles apresentam, entre outros problemas, mais doenças cardiovasculares, colesterol elevado, diabetes e hipertensão.
Via link: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11704
DCE UFRN comunica - Paralisação dos bolsistas!!!!
domingo, 12 de setembro de 2010
Paralisação dos bosistas!
Por uma nova cultura política de Estágio!
Dessa luta não me retiro!
Dessa luta não me retiro!
A UFRN conta com mais de 5000 estudantes bolsistas, que atuam em diferentes segmentos da universidade. Sem a colaboração desses estudantes não só a pesquisa estaria prejudicada, mas o funcionamento geral da universidade ficaria comprometido. Com o REUNI muitas bolsas foram criadas, isso é uma conquista para discentes, porém há uma desvirtuação de muitas bolsas em especial as de apoio técnico.
Segundo a resolução CONSEPE de 1986 que regulamenta o apoio técnico, sua função é de auxiliar estudantes a formação acadêmica com uma jornada de 12h semanais. Porém vivemos uma situação de precarização total da atividade de apoio técnico, em reunião com os diversos setores identificamos:
-Bolsistas desempenhando funções sem nenhuma orientação pedagógica;
-Sobre carca de até 12h diárias de trabalho;
-Assedio Moral;
-Péssimas condições de trabalhos;
-Rebaixamento de carga horária como punição por uma falta, sem ao menos o RH comunicar-se com o/a estudante;
Diante disso nós convidamos a toda a comunidade acadêmica a participar de uma paralização no dia 15 de Setembro às 9:30m no Centro de Convivência, em seguida seguiremos em marcha até a reitoria onde entregaremos nossa pauta de reivindicação.
- Pelo cumprimento da resolução de 12h semanais – SEM REDUÇÃO DA BOLSA;
- Por uma orientação pedagógica em todas as funções!
- Pela garantia da lei de estagio (férias e vale transporte)!
- Por uma política de estágio que complemente nossa formação e não se resuma a política de precarização do trabalho e exploração.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Abaixo-assinado: pelos direitos dos médicos residentes
10/09/2010
Pelos direitos dos médicos-residentes.
No Brasil, atualmente, existem cerca de 22 mil médicos-residentes, que são responsáveis por aproximadamente 70% dos atendimentos feitos no Sistema Único de Saúde (SUS). Estes jovens médicos que realizam capacitação em serviço compõem um dos segmentos profissionais de menores garantias de condições de trabalho adequadas. Cumprem jornada legal de 60 (sessenta) horas, em contraste à jornada de 44 (quarenta e quatro) horas das demais classes trabalhadoras, e muitas vezes tem esse limite máximo previsto em lei largamente ultrapassado, realizando jornadas de mais de 100 (cem) horas por semana. Sob a alegação de receberem bolsa-auxílio, e não salário, não têm direito a FGTS, gratificação natalina (13ª bolsa), auxílio insalubridade, licença maternidade de 180 dias, bem como não possuem uma data anual prevista para reajuste de sua remuneração. Em contrapartida, apesar de não gozarem de tais direitos trabalhistas, são obrigados a recolher INSS e a pagar Imposto de Renda, diferentemente de outros bolsistas.
Historicamente, as condições de trabalho e remuneração vem piorando, e qualquer recomposição das bolsas, inegavelmente justas, só são obtidas após longos e desgastentes movimentos de greve promovidos pelos médicos-residentes. Em 2006, quando houve o último reajuste da bolsa-auxílio após 4 anos, o governo federal prometeu nova reposição em 23,7%, que nunca foi paga.
Em virtude do exposto acima, desde o dia 17 de agosto de 2010 os médicos-residentes de todo o Brasil entraram em greve nacional, em defesa de melhores condições, a saber: o que inclui um reajuste de 38,7%, correspondente ao pagamento da reposição prometida em 2007 acrescentado de correção inflacionária pelo IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), gratificação natalina, auxílio moradia e alimentação, adicional de insalubridade, licença maternidade de 180 dias, e data anual para reajuste da bolsa. O governo federal propôs um incremento de 20% na bolsa auxílio a partir de 2011 e a licença maternidade de 180 dias, porém negou conceder todos os demais direitos citados. Tal oferta foi rejeitada pelos médicos residentes, que elaboraram a contra-proposta de reajuste imediato em 28,7%, e de 10% em setembro de 2011, além dos demais direitos reivindicados. O governo federal, na figura do Ministro Fernando Haddad, negou-se, desde então, a negociar novamente com os residentes.
Vale ressaltar que esta paralisação conta com adesão ampla e apoio de diversas entidades médicas e da sociedade civil, como o Conselho Federal de Medicina e a Federação Nacional dos Médicos. Além disso, é conduzida com responsabilidade profissional e cívica pelos residentes, que mantem suas atividades em setores de urgência e emergência nos hospitais, o que vem rendendo elogios quanto à sua postura ética junto a essas entidades e à população.
Nós, abaixo-assinados, reconhecemos a grande importância dos médicos-residentes e sensibilizamo-nos com as péssimas condições de trabalho que atualmente enfrentam. Portanto, conclamamos às autoridades que se imbuam do mesmo senso ético e de cidadania desse grupo de médicos e adotem as medidas necessárias para contemplar suas justas reivindicações.
Assim, endereçamos:
à Presidência da República,
1. que oriente os Ministros da Saúde e da Educação a conceder os benefícios devidos aos médicos residentes e que se disponham a com eles negociar;
2. que sancione os projetos de lei que venham a ser aprovados em benefício dos médicos-residentes;
ao Ministro da Educação Fernando Haddad,
3. que seja sensível à grave situação enfrentada pelos médicos-residentes e realize negociações diretas com o Comando de Greve;
4. que aprovem reajuste da bolsa-auxílio, imediatamente, para o valor de R$ 2.658,11 (dois mil, seiscentos e cinquenta e oito reais e onze centavos);
aos Parlamentares do Congresso Nacional,
5. que aprovem em Plenário os seguintes Projetos de Lei:
a. PL 7.567/10, do deputado Vilson Covatti (PP), que fixa o valor da bolsa auxílio de médico residente em R$ 2.658,11;
b. PL 7.064/10, do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) que visa estabelecer uma revisão anual do valor da bolsa de residentes;
c. PL 6.146/09, do deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP), que assegura gratificação natalina aos médicos-residentes;
d. PL 7.328/10, do deputado Vilson Covatti (PP/RS), que estabelece auxílio-alimentação e auxílio moradia;
e. PL 7.055/10, do deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP), que assegura à médica-residente licença-gestante pelo período de cento e oitenta dias.
Assine o abaixo-assinado
Via http://portal.fenam2.org.br
Assim como médicos do município de Natal, médicos de Caucaia/CE paralisam atividades
10/09/2010
Fonte : SIMEC
Via http://portal.fenam2.org.br
Os médicos do município de Caucaia, no Ceará,vão parar suas atividades a partir da próxima quinta-feira, 16 de setembro. A decisão foi tomada durante assembleia geral da categoria, realizada na noite da última quinta-feira (9), no auditório do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (SIMEC). Os médicos reivindicam que a prefeitura envie à Câmara de Vereadores de Caucaia, o projeto que estabelece o Plano de Cargos, Carreiras e Salários da categoria. Após mais de um ano de negociação, em maio de 2010, o Plano foi concluído, com o aval do próprio prefeito Washington Góis. No entanto, até agora, não foi enviado para a apreciação dos vereadores.
Revoltados com esta situação, e recebendo um salário base de R$ 600,00, os médicos de Caucaia garantem que só voltam ao trabalho após a aprovação do PCCS pela Câmara Municipal e a sua imediata implantação. "O prefeito quer fazer a gente de bobos", disseram. "Não temos mais o que negociar, porque o plano está pronto".
A decisão de começar a greve só na próxima quinta-feira (16.09) é para dar tempo de cumprir todos os tramites legais de um movimento grevista, que exige um prazo de 72 horas para iniciar a paralisação a partir da realização da assembléia da categoria. Enquanto estiverem em greve só serão atendidos os casos de urgência e emergência. A assembléia realizada na última quinta-feira (9) foi comandada pelo presidente do SIMEC, José Maria Pontes, que colocou o Sindicato a disposição do movimento.
Abono
Entendendo os baixos salários dos médicos, o prefeito Góis sancionou, no dia 09 de outubro de 2009, a lei n° 2.072/2009, concedendo abono compensatório provisório, no valor de 150% sobre o vencimento base, aos médicos servidores do município, até que entre em vigor o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) destes profissionais. "Inicialmente, o PCCS foi prometido para janeiro de 2010. Depois, garantiram que a implantação seria em abril. Já estamos em setembro e até agora nada", protestou José Maria Pontes.
Os médicos estão revoltados e muitos cogitam até pedir demissão. "Não podemos continuar trabalhando para ganhar um vencimento base de R$ 600,00 por 20 horas de trabalho semanal", afirmaram. Com todas as gratificações e mais o abono de R$ 900,00 os médicos ficam com um salário bruto de apenas R$ 2.700,00. O pior, é que os médicos aprovados em concurso recente, não foram contemplados com o abono, percebendo em torno de R$ 1.500,00.
Revoltados com esta situação, e recebendo um salário base de R$ 600,00, os médicos de Caucaia garantem que só voltam ao trabalho após a aprovação do PCCS pela Câmara Municipal e a sua imediata implantação. "O prefeito quer fazer a gente de bobos", disseram. "Não temos mais o que negociar, porque o plano está pronto".
A decisão de começar a greve só na próxima quinta-feira (16.09) é para dar tempo de cumprir todos os tramites legais de um movimento grevista, que exige um prazo de 72 horas para iniciar a paralisação a partir da realização da assembléia da categoria. Enquanto estiverem em greve só serão atendidos os casos de urgência e emergência. A assembléia realizada na última quinta-feira (9) foi comandada pelo presidente do SIMEC, José Maria Pontes, que colocou o Sindicato a disposição do movimento.
Abono
Entendendo os baixos salários dos médicos, o prefeito Góis sancionou, no dia 09 de outubro de 2009, a lei n° 2.072/2009, concedendo abono compensatório provisório, no valor de 150% sobre o vencimento base, aos médicos servidores do município, até que entre em vigor o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) destes profissionais. "Inicialmente, o PCCS foi prometido para janeiro de 2010. Depois, garantiram que a implantação seria em abril. Já estamos em setembro e até agora nada", protestou José Maria Pontes.
Os médicos estão revoltados e muitos cogitam até pedir demissão. "Não podemos continuar trabalhando para ganhar um vencimento base de R$ 600,00 por 20 horas de trabalho semanal", afirmaram. Com todas as gratificações e mais o abono de R$ 900,00 os médicos ficam com um salário bruto de apenas R$ 2.700,00. O pior, é que os médicos aprovados em concurso recente, não foram contemplados com o abono, percebendo em torno de R$ 1.500,00.
Fonte : SIMEC
Via http://portal.fenam2.org.br
Comissão vai definir critérios para carreira de estado no SUS
Por: Taciana Giesel
Com o objetivo de melhorar a distribuição de profissionais do Sistema Único de Saúde em locais distantes e de difícil acesso, o Ministério da Saúde definiu uma comissão especial para elaborar a proposta de carreira para os profissionais que atuam no SUS. A primeira reunião foi realizada nesta quinta-feira (09/09) e contou com representantes da área médica, odontológica e de enfermagem, além de membros do Conselho Nacional dos Secretários da Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASSEMS).
De um lado, estão os profissionais da saúde que não se sentem atraídos pelos salários oferecidos nessas regiões mais carentes, e do outro, o Governo, que precisa combater a desassistência à saúde para as populações mais distantes. Agora, juntos, terão 90 dias para debater e criar os critérios que vão embasar a carreira.
“Nós precisamos resolver e enfrentar corajosamente a falta de assistência em áreas longínquas e de difícil acesso. Essa comissão espera construir, de forma dialógica e correta, essa carreira, com vista a um único objetivo, que é prover para a população a assistência que alguns municípios deixam a desejar”, apontou a coordenadora da Comissão, Maria Helena Machado, do Ministério da Saúde.
Os médicos são representados na comissão pelas três entidades nacionais: Federação Nacional dos Médicos, Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira. De acordo com o 2º vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá Miranda, a expectativa das entidades é grande, uma vez que a proposta de carreira nacional para os médicos do SUS é luta antiga do movimento médico. Entretanto, na opinião do dirigente, é necessário que as deliberações não fiquem apenas no papel.
“O nosso papel na comissão é que as propostas em relação a essa questão se transformem em realidade. Que o que for deliberado seja efetivamente implantado pelo Ministério da Saúde, que não fique somente um documento sem desdobramentos, como tantos”, ressaltou Tibiriçá.
A Federação Nacional dos Médicos é representada pelo secretário de Formação e Relações Sindicais da entidade, José Erivalder Guimarães de Oliveira, que por motivos pessoais não pode comparecer à primeira reunião.
O próximo encontro está previsto para quarta-feira, 15/09, e contará com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Ouça na rádio FENAM: Dirigente do CFM fala sobre comissão que cria carreira no SUS
Fonte: Via http://falamedico.wordpress.com
Com o objetivo de melhorar a distribuição de profissionais do Sistema Único de Saúde em locais distantes e de difícil acesso, o Ministério da Saúde definiu uma comissão especial para elaborar a proposta de carreira para os profissionais que atuam no SUS. A primeira reunião foi realizada nesta quinta-feira (09/09) e contou com representantes da área médica, odontológica e de enfermagem, além de membros do Conselho Nacional dos Secretários da Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASSEMS).
De um lado, estão os profissionais da saúde que não se sentem atraídos pelos salários oferecidos nessas regiões mais carentes, e do outro, o Governo, que precisa combater a desassistência à saúde para as populações mais distantes. Agora, juntos, terão 90 dias para debater e criar os critérios que vão embasar a carreira.
“Nós precisamos resolver e enfrentar corajosamente a falta de assistência em áreas longínquas e de difícil acesso. Essa comissão espera construir, de forma dialógica e correta, essa carreira, com vista a um único objetivo, que é prover para a população a assistência que alguns municípios deixam a desejar”, apontou a coordenadora da Comissão, Maria Helena Machado, do Ministério da Saúde.
Os médicos são representados na comissão pelas três entidades nacionais: Federação Nacional dos Médicos, Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira. De acordo com o 2º vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá Miranda, a expectativa das entidades é grande, uma vez que a proposta de carreira nacional para os médicos do SUS é luta antiga do movimento médico. Entretanto, na opinião do dirigente, é necessário que as deliberações não fiquem apenas no papel.
“O nosso papel na comissão é que as propostas em relação a essa questão se transformem em realidade. Que o que for deliberado seja efetivamente implantado pelo Ministério da Saúde, que não fique somente um documento sem desdobramentos, como tantos”, ressaltou Tibiriçá.
A Federação Nacional dos Médicos é representada pelo secretário de Formação e Relações Sindicais da entidade, José Erivalder Guimarães de Oliveira, que por motivos pessoais não pode comparecer à primeira reunião.
O próximo encontro está previsto para quarta-feira, 15/09, e contará com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Ouça na rádio FENAM: Dirigente do CFM fala sobre comissão que cria carreira no SUS
Fonte: Via http://falamedico.wordpress.com
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Estudantes desocupam reitoria da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre na tarde desta quinta (09/09)
Protesto era por instalação um centro acadêmico para o curso de medicina
Mais de cem estudantes que ocupavam desde o início da semana a reitoria da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) deixaram o local na tarde desta quinta-feira. Representantes do movimento foram recebidos pelo vice-reitor Cláudio Augusto Marroni.
O protesto terminou após garantia da reitoria de instalação de espaços para os centros acadêmicos dos cursos da faculdade no novo prédio que está sendo contruído.
Segundo o secretário-geral do Centro Acadêmico Sarmento Leite da medicina da UFRGS, Ariel Camargo, o espaço dos oito centros ficará provisoriamente na sala 104 do prédio da UFCSPA, no Centro.
— Começou como um protesto da medicina, mas se estendeu para os outros cursos. Agora, no novo prédio, será destinado um andar inteiro para o centro de convivência, com uma área comum, e mais oito salas para os centros acadêmicos de cada curso. Tudo no novo prédio que esta sendo construído, ainda sem prazo de conclusão — explicou o estudante.
A medida vale para todos os cursos de graduação da faculdade (Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia, Nutrição, Fonoaudiologia, Medicina, Biomedicina e Farmácia). Em assembleia nesta tarde os alunos também fundaram o Diretório Central de Estudantes.
O protesto começou na segunda-feira, durante o XV Encontro Regional dos Estudantes de Medicina (Erem). Participaram da manifestação alunos de outras instituições de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Na Capital, uma das reclamações era de que o curso de medicina estava sem Centro Acadêmico há nove meses, em função das obras de expansão da UFCSPA.
ZEROHORA.COM
O protesto terminou após garantia da reitoria de instalação de espaços para os centros acadêmicos dos cursos da faculdade no novo prédio que está sendo contruído.
Segundo o secretário-geral do Centro Acadêmico Sarmento Leite da medicina da UFRGS, Ariel Camargo, o espaço dos oito centros ficará provisoriamente na sala 104 do prédio da UFCSPA, no Centro.
— Começou como um protesto da medicina, mas se estendeu para os outros cursos. Agora, no novo prédio, será destinado um andar inteiro para o centro de convivência, com uma área comum, e mais oito salas para os centros acadêmicos de cada curso. Tudo no novo prédio que esta sendo construído, ainda sem prazo de conclusão — explicou o estudante.
A medida vale para todos os cursos de graduação da faculdade (Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia, Nutrição, Fonoaudiologia, Medicina, Biomedicina e Farmácia). Em assembleia nesta tarde os alunos também fundaram o Diretório Central de Estudantes.
O protesto começou na segunda-feira, durante o XV Encontro Regional dos Estudantes de Medicina (Erem). Participaram da manifestação alunos de outras instituições de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Na Capital, uma das reclamações era de que o curso de medicina estava sem Centro Acadêmico há nove meses, em função das obras de expansão da UFCSPA.
ZEROHORA.COM
Estudantes ocupam reitoria da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
Foto: divulgação
Estudantes ocupam a reitoria de forma pacífica
07/09/2010
Um grupo formado por 70 estudantes de medicina ocupou, de forma pacífica, nesta segunda-feira, 06/09, o prédio da reitoria da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). A principal reivindicação é um novo espaço para o Centro Acadêmico XXII de Março. O local onde o funcionava o centro foi demolido no início deste ano pela direção da reitoria para a construção de um prédio. O grupo foi ouvido pelo vice-reitor da UFCSPA, Cláudio Augusto Marroni, que disse aos estudantes que a reitoria não tomará nenhuma medida imediata.
"Tínhamos um espaço de 100 metros quadrados no prédio antigo, demolido no início deste ano. Agora, a sala provisória tem dois metros quadrados. Queremos um local adequado para nossas atividades", afirma o estudante de Medicina Rodrigo Ferrari Zeni, conselheiro consultivo e ex-presidente do Centro Acadêmico XXII de Março.
Os alunos, que participam do XV Encontro Regional dos Estudantes de Medicina (EREM) na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), saíram em caminhada para a UFCSPA, pela Rua Sarmento Leite, ao lado do Complexo Hospitalar Santa Casa, em Porto Alegre. Agora, o grupo está alojado no quinto andar do prédio principal da faculdade.
Alunos de outras instituições do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, que participam do EREM na capital gaúcha, também integram o grupo que ocupou a reitoria. A ocupação deve se prolongar até esta quarta-feira, dia 8.
A Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem) apoia e está presente na ocupação. "Apoiamos o C.A. XXII de Março na ocupação da reitoria e na sua luta pelo direito de livre associação política, que foi arbitrariamente retirado a partir do momento em que demoliram a antiga sede. Os centros acadêmicos e o movimento estudantil sempre cumpriram um importante papel na luta pela democracia na sociedade brasileira e é isso que nós, da Denem, reivindicamos neste momento", acentuou Babington Rodrigo Silva, coordenador regional Sul/1 da executiva da executiva.
Fonte : Comissão de Comunicação da Ocupação da reitoria da UFCSPA com edição de Denise Teixeira
"Tínhamos um espaço de 100 metros quadrados no prédio antigo, demolido no início deste ano. Agora, a sala provisória tem dois metros quadrados. Queremos um local adequado para nossas atividades", afirma o estudante de Medicina Rodrigo Ferrari Zeni, conselheiro consultivo e ex-presidente do Centro Acadêmico XXII de Março.
Os alunos, que participam do XV Encontro Regional dos Estudantes de Medicina (EREM) na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), saíram em caminhada para a UFCSPA, pela Rua Sarmento Leite, ao lado do Complexo Hospitalar Santa Casa, em Porto Alegre. Agora, o grupo está alojado no quinto andar do prédio principal da faculdade.
Alunos de outras instituições do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, que participam do EREM na capital gaúcha, também integram o grupo que ocupou a reitoria. A ocupação deve se prolongar até esta quarta-feira, dia 8.
A Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem) apoia e está presente na ocupação. "Apoiamos o C.A. XXII de Março na ocupação da reitoria e na sua luta pelo direito de livre associação política, que foi arbitrariamente retirado a partir do momento em que demoliram a antiga sede. Os centros acadêmicos e o movimento estudantil sempre cumpriram um importante papel na luta pela democracia na sociedade brasileira e é isso que nós, da Denem, reivindicamos neste momento", acentuou Babington Rodrigo Silva, coordenador regional Sul/1 da executiva da executiva.
Argentina - estudantes ocupam e resistem
Estudantes Ocupam Colégios em toda Buenos Aires, e Faculdade.
07/09/2010 - Por Diogo Ramalho
Estudantes secundaristas Argentinos há 27 dias, ocuparam 50 colégios em Buenos Aires, 6 seguem ocupados e 26 sob vigília, e no dia 01 de Setembro os estudantes da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires, decidiram ocupar os 3 prédios depois de uma Assembleia.
A principal revindicação dos estudantes secundaristas é a garantia de uma educação publica de qualidade. Devido a anos de políticas neoliberais para a educação, chegou-se a um nível de sucateamento profundo. As reinvidicações vão desde questões urgentes de reformas na infraestrutura dos colégios à suspensão de expulsões e perseguições por parte do Governo a estudantes.
O secretário de educação reuniu-se ontem segunda-feira, 06 de setembro, com 50 estudantes representantes de 50 colégios e prometeu mais de 600 obras nas escolas. Os estudantes dizem que a luta continua até que todas as revindicações sejam atendidas. O governo corre com as promessas para por fim às ocupações pois se as mesmas se prolongam, não cumpre-se a lei de 180 dias letivos ao ano e o calendário terá de ser cancelado.
A grande mídia brasileira, claro, até hoje não comentou nada aqui no nosso grande precário Brasil, com sua educação ultra sucateada e agora cada vez mais superlotada. Do nosso lado, em nosso país hermano, os estudantes argentinos se levantaram há 1 mês, e claro, os grandes meios nos privam destas informações e priorizam o que querem os meia duzia de empresários que comandam a comunicação brasileira.
“Cambia, todo Cambia”; “Muda,Tudo Muda”; já dizia Mercedes Sosa, a maior cantora Argentina, e eis que depois dos estudantes secundaristas Chilenos pararem o país em 2006 com ocupações e protestos diários, na maior manifestação popular da história daquele país desde 1972, com 600 mil estudantes nas ruas, contra a profunda privatização da educação implantada pela ditadura de Pinochet, a educação no Chile é toda cobrada, o que veio sendo seguido pela “esquerda” chilena nas 2 décadas que esteve no poder, e no inicio do governo de Bachelet, abril de 2006, eis que os secundaristas chilenos se levantaram e exigiram educação pública de qualidade e gratuita.
Agora Agosto de 2010, os jovens secundaristas ocupam os colégios e as ruas, se levantam na capital da Argentina, onde concentra-se 70% da população do país, 18 milhões de habitantes.
Eis que o Movimento Estudantil Secundarista se levanta em 2006 no Chile e agora em 2010 na Argentina. Quando os estudantes secundaristas do Brasil se levantarão?
Vídeo da ocupação da Faculdade de Ciências Sociais da UBA:
http://www.youtube.com/watch?v=NKQnV0ghIDM
e
http://www.youtube.com/watch?v=Ki0i2S1uGfk
Links de matérias sobre as ocupações dos Colégios e Universidade.
http://www.clarin.com/sociedad/educacion/Colegios-rechazan-oferta-oficial-continuan_0_331166965.html
http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-152729-2010-09-07.html
Calefacción y política
07/09/10PorPablo Sigal
Veintisiete días, de los 180 del calendario escolar, cumple hoy la disputa. Lo que empezó como un reclamo de calefacción y techos sanos en algunos colegios se politizó y, en el medio, se perdieron muchas jornadas de clase. La pregunta es por qué aquel “reclamo” inicial se transformó en “disputa”. Demonizar la política suena reduccionista. Es negar los flancos vulnerables que deja el Estado como caldo de cultivo para que voces “incómodas” logren un lugar de consenso entre los alumnos. Ahora, ni las detalladas respuestas oficiales parecen poder frenar la bola de nieve.
El conflicto en SocialesEL PAIS - 07/09/10
Los estudiantes de Ciencias Sociales (UBA) ratificaron que continuará la toma de las tres sedes de la facultad al menos hasta mañana. Los universitarios se movilizaron ayer junto con la columna de los alumnos secundarios, en Paseo Colón al 200. Mientras los secundarios se reunían con el ministro de Educación porteño, Esteban Bullrich, los estudiantes de Sociales discutieron una serie de temas en asamblea, entre ellos el reclamo por el edifico único de la facultad, que se refaccionen las sedes actuales, el cierre de las catorce causas judiciales contra los alumnos procesados, subsidios y becas para apuntes y fotocopias y que no se acrediten los posgrados ante la Coneau. La asamblea estudiantil ratificó la toma de las tres sedes hasta este miércoles a la noche. Mañana por la mañana, los estudiantes marcharán desde las tres sedes al rectorado de la UBA, donde sesionará el Consejo Superior. Los estudiantes de Filosofía y Letras realizarán hoy una asamblea, a partir de las 19, para definir cómo se plegarán a la lucha de los secundarios.Fonte: Via lista yahoogrupos Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM)
Artigo Prof. Edílson Pinto
E daí?!
“A vida é muito curta para ser pequena”
(Benjamim Disraeli)
É sempre a mesma história. Basta a Mega-Sena acumular para que os telefonemas não parem de tocar: “Edilson, já fez a sua fezinha?”. E a resposta não poderia ser diferente: “Claro que não. Já viu um raio cair duas vezes no mesmo lugar?! Minha ‘Mega-Sena’, eu tirei em 1994... Portanto, duvido que ganhe novamente”.
Pois é caro leitor, só conheço uma pessoa que ganha na Mega-Sena todos os dias, desde 1994, faça chuva ou faça sol: Viviane, minha esposa. Pense numa mulher de sorte. Pensou? Multiplique por mil e eleve a décima quinta potência, aí você terá o resultado de apenas 0,1% da sorte de Viviane. Dizem que quem tem sorte nasce com “aquilo” virado para a lua, então, acredito que Viviane nasceu mesmo toda virada para a lua. Pois, não acredito que exista mulher mais sortuda do que ela.
Mas, a verdade é que nós dois temos sorte – ela muito mais do que eu, é claro... e muito dessa sorte vem do fato de termos um filho maravilhoso. Lucas é uma criança bela, tanto por fora (é a cara do pai), como por dentro. Não é à toa que o considero como o meu sensor anti-vaidade.
O ano era 2005. Estávamos nós três, em Recife. Eu e Viviane brindávamos a defesa de minha tese de doutorado em cirurgia, pela UFPE. Aí Lucas me saiu com essa: “O que vocês estão brindando?”; “Meu filho, seu pai é agora um Doutor de fato!”, respondi cheio de empáfia. Ele olhou-me com espanto e disse: “E daí ser um Doutor?! Você nem sabe falar japonês...”. As palavras de Lucas penetraram, como uma lâmina fria de um bisturi, cortando a catarata de minha alma, que teimava em me manter cego.
Por favor, caro leitor, não me condene. Entenda que como professor de uma instituição de ensino superior, não poderia ter tido um comportamento diferente, afinal, não é lá mesmo, nas universidades, que encontramos as maiores vaidades de vaidades?
Se você acha que o meu caso é único, veja o que aconteceu com o professor João Batista Pinheiro Cabral, quando lecionava na UnB. Certo dia, chegando ao Departamento de história, encontra em todas as portas as mais diversas placas de identificação: “Professor fulano de tal - PHD pela Harvard University; Professor beltrano - Doutor pela University Paris-Sorbonne, etc. etc.” Cada um que colocasse uma titulação maior. Então, o estimado conterrâneo nosso, para não ficar atrás, - já que ele tinha pós-doutorado-, resolveu também fazer a sua placa: “João Batista Pinheiro Cabral – A-L-F-A-B-E-T-I-Z-A-D-O”...
Pois é, meu caro leitor, as universidades estão cheias de “doutores”, mas que são completamente analfabetos para a vida (E o danado é que o MEC considera este aspecto – número de doutores – como o fator mais importante para pontuar uma escola de ensino superior, como excelente ou péssima. Ainda bem que Cristo - e nem Deus-, quiseram ser pesquisadores do CNPq, pois seriam reprovados: o primeiro por nunca ter escrito nada em revista Qualis A - parece nome de margarina, não é mesmo?; O segundo, por só ter uma publicação, a bíblia, e o MEC quer que o professor publique e muito, todos os anos. Coitado do Cervantes se fosse professor da Universidade Brasileira, teria que publicar um “Dom Quixote”, a cada dois anos...).
“Doutores”, preocupados com provas, notas, chamadas, etc. etc., mas, esquecem o que ensinava o magnífico Paulo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção... Quem ensina, aprende ao ensinar e quem aprende, ensina ao aprender”.
Portanto, ser professor é antes de tudo ser humilde - (Cristo, o mestre dos mestres, andou de jegue) – que não quer dizer subserviente-, mas sim, alguém capaz de aprender a aprender. “Quem se contamina com o vírus da auto-suficiência diminui a sua produção intelectual. Quem se embriaga com o orgulho está condenado a infantilidade emocional”.
Os romanos tanto sabiam disso - que o orgulho, a vaidade, a soberba eram sentimento extremamente danosos para os homens-, que quando um general retornava de uma dura batalha, com uma retumbante vitória, ele deixava o seu exército fora da cidade de Roma, subia numa biga (carro de combate com dois cavalos) e, dirigindo-se ao Senado, a cada quinhentas jardas, um escravo lhe soprava no ouvido: “lembra-te que és mortal!”... “lembra-te que és mortal!”...
Então é isso, caro leitor: mesmo com doutorado - e falando até japonês-, o homem nunca deixará de ser um cadáver adiado, como lembrava Fernando Pessoa.
Sorte minha – e mais ainda de Viviane -, ter o meu Lucas, para me ensinar que o buraco é mais em baixo.
Francisco Edilson Leite Pinto Junior
Professor, médico e escritor
terça-feira, 7 de setembro de 2010
CFM divulga dados sobre a concentração de médicos no Brasil
Dados coletados entre 2000 e 2009 apontam uma média nacional de um médico para grupo de 578 habitantes, índice próximo a países como dos EUA | ||
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulga dados sobre a concentração de médicos no território nacional. O levantamento mostra que o número de profissionais aptos a atuar cresce em ritmo mais acelerado do que o da população - mas a distribuição está longe de ser uniforme. O anúncio marcou a comemoração do Dia Mundial da Saúde. O levantamento, inédito, aponta que o déficit de médicos no interior não significa a falta de profissionais no país. Dados coletados entre 2000 e 2009 apontam uma média nacional de um médico para grupo de 578 habitantes, índice próximo a países como dos Estados Unidos, que é de um para 411 pessoas. O 1º secretário do CFM e responsável pela coleta das informações, Desiré Carlos Callegari, defende melhores políticas públicas para a interiorização do profissional. "Não adianta utilizar o mecanismo de revalidação automática do diploma para interiorizar o médico. Nada garante que este profissional não irá recorrer às capitais para se especializar", aponta Desiré. O diretor também avalia como desnecessária a abertura indiscriminada das escolas médicas. O Brasil possui hoje 181 escolas médicas, sendo que, dessas, 100 foram instaladas na última década. "Observamos que a qualidade do ensino tem caído neste período". Aumento de profissionais Entre 2000 e 2009, a quantidade de médicos aumentou 27% - de 260.216 para 330.825. No mesmo intervalo de tempo, a população brasileira cresceu aproximadamente 12% - de 171.279.882 para 191.480.630, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, havia no país um médico para cada grupo de 658 habitantes; em 2009, a situação passou a ser de um médico para 578 habitantes. O número de médicos não é o único indicador da adequação da oferta desses profissionais - para se fazer esse tipo de avaliação é preciso que se considerem variações regionais, sociais e econômicas. Mas o número é um indicador importante. Entre os países que possuem elevados índices de desenvolvimento humano (IDH), há menos habitantes por médico. A tendência é de que o IDH seja mais baixo nos países onde há mais habitantes por médico. O levantamento do Conselho Federal de Medicina foi feito com base no endereço de correspondência informado pelos profissionais nos Conselhos Regionais de Medicina do país. Entre as regiões, Norte e Nordeste têm menor concentração de médicos A distribuição de médicos por habitantes é heterogênea no território nacional. Na região Norte, há um médico para cada grupo de 1.130 habitantes. São 13.582 profissionais aptos a atuar, registrados primariamente em conselhos de medicina da região. Já na região Sul, são 509 habitantes por médico. A região Sudeste concentra 42% da população do país e 55% dos médicos. São 439 habitantes por profissional. No Centro-Oeste, há um médico para cada grupo de 590 habitantes. No Nordeste, um para cada grupo de 894. Em São Paulo estão concentrados 30% dos médicos; o estado abriga 21% da população brasileira. Se consideradas as inscrições primárias e secundárias efetuadas em conselhos de medicina da região Norte, por exemplo, o número de habitantes por médico passa a ser de 1.000; na região Sul, também consideradas ambos os grupos de inscrição, são 476 habitantes por médico. A inscrição primária é o primeiro registro feito pelo médico em um conselho regional, a secundária é o registro que o médico faz em outros conselhos (diferentes que o daquele de origem) permitindo sua atuação profissional naquela unidade da federação. Para Desiré Callegari, o médico não precisa "ganhar muito, precisa ser valorizado e ter condições de trabalho". Para isso, defende como política de interiorização eficaz a criação de uma carreira de Estado para os profissionais e a implantação de planos de cargos, carreiras e vencimentos. O CFM também considera fundamental que a estrutura e os recursos tecnológicos da saúde sejam aperfeiçoados, principalmente no interior dos estados. "Não dá para fazer medicina sem investimento. O médico precisa ao menos de uma estrutura básica para atender adequadamente a população", ressaltou Desiré. Em algumas localidades, índices são europeus A capital do estado de São Paulo possui um médico para cada grupo de 239 habitantes, média superior à de países que possuem altos índices de desenvolvido humano. Alemanha, Bélgica e Suíça, por exemplo, possuem um médico em atividade para cada grupo de 285, 248 e 259 habitantes, respectivamente. Se considerada a densidade de médicos em todo o estado de São Paulo, a média é próxima da dos Estados Unidos: 413 habitantes por profissional em São Paulo; 411 por um nos Estados Unidos. No Distrito Federal, há um médico para 297 habitantes, melhor média entre as unidades da federação. Em outras localidades, índices são africanos: no interior do Amazonas há um médico para cada grupo de 8.944 habitantes; em Roraima, um para 10.306 O acesso a profissionais da medicina é ainda mais desigual quando comparados os números de capitais e regiões do interior. De acordo com dados extraídos do Sistema Integrado de Entidades Médicas em março de 2010, há no estado do Acre 575 médicos aptos a atuar - 74% (427) deles residem na capital, Rio Branco, cidade que conta com um médico para cada grupo de 716 habitantes; os outros 21 municípios do estado dividem entre si 119 médicos, o que resulta na média de um médico para 3.236 habitantes. Há casos de desigualdade ainda mais acentuada. No Amazonas, 88% (3.024) dos profissionais estão em Manaus, cidade que tem um médico para 574 habitantes. Os municípios do interior ficam com um médico para cada grupo de 8.944 habitantes. Em Roraima, são 10.306 habitantes por médico em cidades do interior. Há apenas 15 profissionais domiciliados fora da capital. Na região Sudeste, a mais desenvolvida do país, a distribuição de médicos entre capitais e interiores é menos aguda. Em Minas Gerais, por exemplo, a média é de um médico para 587 habitantes; em Belo Horizonte, são 172 habitantes por médico; no interior, um para 926. O estado de São Paulo registra um médico para 413 habitantes; a capital, um profissional para 239 pessoas; os municípios do interior do estado contam com um médico para cada grupo de 640 habitantes. Número de mulheres é maior entre os novos profissionais De 2000 a 2009, a proporção de profissionais do sexo feminino no universo de médicos registrados no Brasil subiu 4 pontos percentuais - de 35,5% para 39%, o que indica uma tendência de feminilização da profissão. Essa tendência fica mais evidente quando se comparam os ritmos de crescimento no universo de cada gênero: o número de médicas aumentou 39,8% no período; o de médicos, 20,1%. CFM avalia que não faltam médicos no Brasil A posição do Conselho Federal de Medicina diante das informações reveladas pelo levantamento é de que não há escassez de médicos no país. O que há, sim, é uma má distribuição dos profissionais pelo território nacional. Para contornar essa situação, o CFM defende a adoção de eficazes políticas de interiorização do trabalho médico. A criação de uma carreira de Estado para os profissionais e a implantação de planos de cargos, carreiras e vencimentos são medidas defendidas pelo Conselho. Além disso, o CFM considera fundamental que os sistemas de assistência à saúde sejam aperfeiçoados, principalmente no interior dos estados. Fonte: CFM |
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Seleção de novos membros da Liga Acadêmica de Neurocirurgia do Rio Grande do Norte - LANCRN
O CANECA vem divulgar a abertura de 9 vagas para a entrada de novos membros na Liga Acadêmica de Neurocirurgia do Rio Grande do Norte - LANCRN. Os interessados devem enviar e-mail confirmando interesse para lanufrn@gmail.com no período de 05 a 10 de Setembro. Caso o número de interessados ultrapasse o número de vagas abertas, haverá seleção.
A LANCRN informa ainda que suas reuniões ocorrem nas sextas a partir das 11:30.
Coordenador Docente da LANCRN: Dr. Ródio Luís Brandão Câmara
Coordenadores Discentes da LANCRN: Acd. Thailane Márie Feitosa Chaves (5o período) e Acd. Juliano José da Silva (7o período).
Att,
Centro Acadêmico de Medicina Nelson Chaves
CANECA
A LANCRN informa ainda que suas reuniões ocorrem nas sextas a partir das 11:30.
Coordenador Docente da LANCRN: Dr. Ródio Luís Brandão Câmara
Coordenadores Discentes da LANCRN: Acd. Thailane Márie Feitosa Chaves (5o período) e Acd. Juliano José da Silva (7o período).
Att,
Centro Acadêmico de Medicina Nelson Chaves
CANECA
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Terceirização de serviços de saúde pode ser extinta
"Não se pode fazer experimentos de administração com a saúde pública", diz o deputado Dr. Rosinha |
A Câmara analisa o Projeto de Lei 7423/10, do deputado Dr. Rosinha (PT-PR), que acaba com a transferência da prestação de serviços de saúde para organizações sociais - entidades de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas pelo Estado e cujos objetivos podem ser o ensino, a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico, a proteção e preservação do meio ambiente, a cultura e a saúde. Diferenciam-se das Oscips porque geralmente são criadas pelo Poder Público. |
Direito de todos
Dr. Rosinha lembra que, pela Constituição, a saúde é direito de todos e dever do Estado, sendo a atividade livre à iniciativa privada, que pode participar do Sistema Único de Saúde (SUS) de forma complementar.
"Uma coisa é a contratação de serviços à iniciativa privada, devido a necessidade imperiosa; outra é transferir integralmente a responsabilidade da prestação a terceiros", questiona o autor do projeto.
Ele acrescenta que quando gerentes e contratados entram em cena, em lugar de gestores e servidores públicos, "o interesse comum passa do centro para a periferia das preocupações".
Contratos polêmicos
Para Dr. Rosinha, não é adequada a terceirização de serviços de saúde, mesmo se ocorrida em perfeita ordem. "Porém, infelizmente, sequer é este o caso, pois são numerosas as polêmicas envolvendo os contratos de terceirização, inclusive com irregularidades detectadas, como ocorreu recentemente no caso do Hospital de Santa Maria, no Distrito Federal", diz o deputado.
Além do patrimônio público, prossegue Dr. Rosinha, está em jogo a saúde da população. "Não se pode fazer experimentos de administração com a saúde pública", argumenta.
Tramitação
O projeto terá análise conclusiva se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total).
Por Agência Câmara
30/08/2010
A Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) divulga carta
Desde março, a ANMR está trabalhando para que os projetos de lei da residência médica sejam aprovados, e vem negociando diretamente com o governo os reajustes necessários e a garantia dos benefícios. Após 4 longos meses de negociações sem avanços (prazo este que nunca existiu em greves anteriores), o governo, em reuniões dos dias 13 de maio e 4 e 13 de agosto, ofereceu a mesma proposta de 17%, negando o auxílio-moradia e a 13ª bolsa e criando um grupo de trabalho interministerial, que a princípio teria um prazo de 90 dias para debater o fomento e investimento da bolsa.
Com a greve, em seu primeiro dia, a proposta de 17% foi reapresentada com o valor de 20%, e posteriormente o grupo de trabalho, antes de 90 dias, passou a ser permanente. Cientes dessas conquistas e da formação inédita desse grupo de trabalho (certamente uma conquista histórica e de grande importância), esta proposta foi negada por unanimidade em todas as assembleias. Temos certeza que já conseguimos vitórias expressivas, como temos convicção que, apesar da tentativa do governo e gestores de maquiar a realidade, não somos pós-graduandos comuns; contribuímos de maneira fundamental para o atendimento da população e para o faturamento de diversos hospitais. Por tudo isso, devemos ser devidamente valorizados.
Dia 23 de agosto, após uma semana de greve, o governo refez a mesma proposta negada pelas assembleias, solicitando uma contraproposta para as negociações avançarem. Foi convocada a reunião da Comissão Nacional de Greve e, após deliberação deste grupo, foi elaborada uma proposta de 28,7% de reajuste imediato + 10% para o próximo ano, com a inclusão dos seguintes itens na pauta do Grupo de Trabalho Interministerial: auxílio-moradia e alimentação, 13º bolsa, reajuste residual para setembro no próximo ano e remuneração dos preceptores. Essa proposta foi apresentada dia 26 de agosto na tentativa de mostrar flexibilidade por parte dos residentes em resolver o impasse. Flexibilidade essa não demonstrada pelos responsáveis do governo, que mantiveram a mesma proposta do dia 23 de agosto.
A ANMR não foi intransigente em nenhum momento durante as negociações, porém seremos intransigentes na defesa do que for definido pela maioria das assembleias estaduais. A greve só terminará por decisão de todos os médicos residentes. Enquanto isso, a ANMR continuará se dedicando integralmente à luta pelas decisões das plenária e a auxiliar os residentes contra atitudes deploráveis daqueles que desejam acabar com a greve na base da força, e não da negociação.
Colocando em perspectiva a pauta da ANMR e a contraproposta do governo, vale resgatar o histórico recente das últimas duas greves dos residentes. Em 2001, a paralisação durou 40 dias e o reajuste foi de 35%, com o valor bruto da bolsa passando de R$ 1.081 para R$ 1.459. Em 2006, a paralisação durou 32 dias e a correção foi de aproximadamente 30%, elevando a bolsa de R$ 1.459 para R$ 1.916,45 (valor bruto, sem desconto de INSS e Imposto de Renda). O que pedimos este ano está no mesmo patamar dos anos anteriores, e não é aumento real e sim reposição das perdas inflacionárias
Pela trajetória das greves anteriores e cientes de que o impacto financeiro do aumento da bolsa é dividido entre diversas esferas do governo, temos certeza de que o reajuste e os demais pontos da pauta serão alcançados, se estivermos unidos.
Infelizmente, tem havido várias tentativas de desmobilizar e enfraquecer nosso movimento: pressão de preceptores, ameaças de gestores, críticas infundadas ao movimento, tentativas de divisão do movimento e distorções das reivindicações. Recebemos mais de 300 denúncias desde o começo da greve, que serão encaminhadas à CNRM e às CRMs, para avaliação e medidas necessárias. DENUNCIE: denuncia@anmr.org. Continuaremos com assessoria jurídica se precisarmos, para atitudes mais incisivas.
É imprescindível a adesão de 100% dos residentes. As greves anteriores só obtiveram sucesso pois mostraram a todo o País quanto os residentes são indispensáveis. Mesmo essa paralisação sendo a maior e mais organizada dos últimos anos, é necessário nos unirmos ainda mais, intensificando nesta semana nossas atividades, conforme orientação das assembleias da última sexta-feira. Não cederemos às tentativas espúrias de acabar com nosso legítimo e justo movimento paredista.
Médicos residentes mantenham a força, que estamos todos juntos nessa luta. RESIDENTE É MÉDICO e precisa ser valorizado.
Fonte : ANMR
Com a greve, em seu primeiro dia, a proposta de 17% foi reapresentada com o valor de 20%, e posteriormente o grupo de trabalho, antes de 90 dias, passou a ser permanente. Cientes dessas conquistas e da formação inédita desse grupo de trabalho (certamente uma conquista histórica e de grande importância), esta proposta foi negada por unanimidade em todas as assembleias. Temos certeza que já conseguimos vitórias expressivas, como temos convicção que, apesar da tentativa do governo e gestores de maquiar a realidade, não somos pós-graduandos comuns; contribuímos de maneira fundamental para o atendimento da população e para o faturamento de diversos hospitais. Por tudo isso, devemos ser devidamente valorizados.
Dia 23 de agosto, após uma semana de greve, o governo refez a mesma proposta negada pelas assembleias, solicitando uma contraproposta para as negociações avançarem. Foi convocada a reunião da Comissão Nacional de Greve e, após deliberação deste grupo, foi elaborada uma proposta de 28,7% de reajuste imediato + 10% para o próximo ano, com a inclusão dos seguintes itens na pauta do Grupo de Trabalho Interministerial: auxílio-moradia e alimentação, 13º bolsa, reajuste residual para setembro no próximo ano e remuneração dos preceptores. Essa proposta foi apresentada dia 26 de agosto na tentativa de mostrar flexibilidade por parte dos residentes em resolver o impasse. Flexibilidade essa não demonstrada pelos responsáveis do governo, que mantiveram a mesma proposta do dia 23 de agosto.
A ANMR não foi intransigente em nenhum momento durante as negociações, porém seremos intransigentes na defesa do que for definido pela maioria das assembleias estaduais. A greve só terminará por decisão de todos os médicos residentes. Enquanto isso, a ANMR continuará se dedicando integralmente à luta pelas decisões das plenária e a auxiliar os residentes contra atitudes deploráveis daqueles que desejam acabar com a greve na base da força, e não da negociação.
Colocando em perspectiva a pauta da ANMR e a contraproposta do governo, vale resgatar o histórico recente das últimas duas greves dos residentes. Em 2001, a paralisação durou 40 dias e o reajuste foi de 35%, com o valor bruto da bolsa passando de R$ 1.081 para R$ 1.459. Em 2006, a paralisação durou 32 dias e a correção foi de aproximadamente 30%, elevando a bolsa de R$ 1.459 para R$ 1.916,45 (valor bruto, sem desconto de INSS e Imposto de Renda). O que pedimos este ano está no mesmo patamar dos anos anteriores, e não é aumento real e sim reposição das perdas inflacionárias
Pela trajetória das greves anteriores e cientes de que o impacto financeiro do aumento da bolsa é dividido entre diversas esferas do governo, temos certeza de que o reajuste e os demais pontos da pauta serão alcançados, se estivermos unidos.
Infelizmente, tem havido várias tentativas de desmobilizar e enfraquecer nosso movimento: pressão de preceptores, ameaças de gestores, críticas infundadas ao movimento, tentativas de divisão do movimento e distorções das reivindicações. Recebemos mais de 300 denúncias desde o começo da greve, que serão encaminhadas à CNRM e às CRMs, para avaliação e medidas necessárias. DENUNCIE: denuncia@anmr.org. Continuaremos com assessoria jurídica se precisarmos, para atitudes mais incisivas.
É imprescindível a adesão de 100% dos residentes. As greves anteriores só obtiveram sucesso pois mostraram a todo o País quanto os residentes são indispensáveis. Mesmo essa paralisação sendo a maior e mais organizada dos últimos anos, é necessário nos unirmos ainda mais, intensificando nesta semana nossas atividades, conforme orientação das assembleias da última sexta-feira. Não cederemos às tentativas espúrias de acabar com nosso legítimo e justo movimento paredista.
Médicos residentes mantenham a força, que estamos todos juntos nessa luta. RESIDENTE É MÉDICO e precisa ser valorizado.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Eleições 2010 CANECA - Inscrições de chapas se encerram segunda-feira, 30/08!!!
A Comissão Eleitoral das eleições 2010 do CANECA informa que as inscrições de chapas candidatas ao pleito se encerram na próxima segunda-feira, dia 30/08. As chapas devem enviar os dados dos candidatos para o Presidente da Comissão Eleitoral, Ziraldo Gomes, pelo e-mail ziraldoholanda@gmail.com.
Abaixo, o edital de eleição 2010!!!!!
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO ACADÊMICO DE MEDICINA NELSON CHAVES
Natal, 16 de Agosto de 2010
EDITAL DE ELEIÇÃO
Artigo 1° - As eleições para a diretoria do Centro Acadêmico de Medicina Nelson
Chaves, ocorrerão no dia 16 de setembro de 2010 no Centro de Biociências do Campus
Central e Hospital Universitário Onofre Lopes, através de voto direto e secreto dos
sócios do Centro Acadêmico.
§ 1º - As chapas terão até o dia 30 de agosto de 2010 para fazerem suas inscrições.
§ 2º - O período para as campanhas das chapas inscritas será de 06 de setembro de 2010
a 13 de setembro de 2010.
§ 3º - São sócios do Centro Acadêmico todos os estudantes regularmente matriculados
no curso de Medicina da UFRN.
Artigo 2° - A diretoria constitui–se dos seguintes cargos:
I – Coordenação Geral (Dois membros);
II - Coordenação Financeira (Um subcoordenador; até cinco componentes);
III – Secretaria Geral (Um subcoordenador; até cinco componentes);
IV – Coordenador de Comunicação (Um subcoordenador; até cinco componentes);
V - Coordenador de Política de Saúde e Ensino Médico (Um subcoordenador; até cinco
componentes);
VI - Coordenador Sócio–Cultural (Um subcoordenador; até cinco componentes);
VII- Coordenador de Esportes (Um subcoordenador; até cinco componentes);
VIII - Coordenador de Relações Internacionais (Um subcoordenador; até cinco
componentes);
IX – Coordenação Científica e de Extensão Universitária (Um subcoordenador; até
cinco componentes).
Artigo 3° - A composição dos cargos será de forma majoritária onde os cargos serão
preenchidos em sua totalidade pela chapa vencedora.
Atenciosamente,
Ziraldo Gomes Holanda Melo
Presidente da Comissão Eleitoral
Abaixo, o edital de eleição 2010!!!!!
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO ACADÊMICO DE MEDICINA NELSON CHAVES
Natal, 16 de Agosto de 2010
EDITAL DE ELEIÇÃO
Artigo 1° - As eleições para a diretoria do Centro Acadêmico de Medicina Nelson
Chaves, ocorrerão no dia 16 de setembro de 2010 no Centro de Biociências do Campus
Central e Hospital Universitário Onofre Lopes, através de voto direto e secreto dos
sócios do Centro Acadêmico.
§ 1º - As chapas terão até o dia 30 de agosto de 2010 para fazerem suas inscrições.
§ 2º - O período para as campanhas das chapas inscritas será de 06 de setembro de 2010
a 13 de setembro de 2010.
§ 3º - São sócios do Centro Acadêmico todos os estudantes regularmente matriculados
no curso de Medicina da UFRN.
Artigo 2° - A diretoria constitui–se dos seguintes cargos:
I – Coordenação Geral (Dois membros);
II - Coordenação Financeira (Um subcoordenador; até cinco componentes);
III – Secretaria Geral (Um subcoordenador; até cinco componentes);
IV – Coordenador de Comunicação (Um subcoordenador; até cinco componentes);
V - Coordenador de Política de Saúde e Ensino Médico (Um subcoordenador; até cinco
componentes);
VI - Coordenador Sócio–Cultural (Um subcoordenador; até cinco componentes);
VII- Coordenador de Esportes (Um subcoordenador; até cinco componentes);
VIII - Coordenador de Relações Internacionais (Um subcoordenador; até cinco
componentes);
IX – Coordenação Científica e de Extensão Universitária (Um subcoordenador; até
cinco componentes).
Artigo 3° - A composição dos cargos será de forma majoritária onde os cargos serão
preenchidos em sua totalidade pela chapa vencedora.
Atenciosamente,
Ziraldo Gomes Holanda Melo
Presidente da Comissão Eleitoral
Manifesto dos médicos à Nação
Médicos representados no XII Encontro Nacional de Entidades Médicas (ENEM), ocorrido no mês de Julho em Brasília, lançam manifesto com a pauta de reivindicações aos candidatos às próximas eleições com a perspectiva de respostas e soluções aos problemas que comprometem os rumos da saúde e da Medicina.
Confira o documento completo no link abaixo:
http://www.4shared.com/document/i-cH4JM4/MANIFESTO2Epdf.html
Confira o documento completo no link abaixo:
http://www.4shared.com/document/i-cH4JM4/MANIFESTO2Epdf.html
Governo rejeita contraproposta e residentes devem manter greve
O Ministério da Educação (MEC) encaminhou hoje (27) à Associação Nacional de Médicos-Residentes (ANMR) a resposta ao pedido de reajuste da bolsa auxílio da categoria em 28,7% imediatamente e mais 10% em setembro de 2011. A comissão que julga o caso, formada por representantes dos ministérios da Saúde e da Educação e dos conselhos municipais e estaduais de Saúde, não aceitou a proposta, apresentada ontem (26).
O governo reiterou a oferta de aumento de 20% a partir de janeiro de 2011, feita na semana passada. “O referido percentual reflete as possibilidades orçamentárias atuais de cada entidade envolvida no financiamento do sistema e [...] constitui uma quantia expressiva, tendo em vista a estabilidade da economia e os reajustes praticados em todos os demais setores”, declararam, em ofício, os membros da comissão.
Na nota, o grupo manteve outras propostas, como a licença-paternidade de cinco dias e a elaboração de projeto de lei que garanta a ampliação do período de licença-maternidade de quatro para seis meses.
O MEC informou que novas negociações dependem do fim da greve, quando um grupo de trabalho deverá discutir formas de melhorar as condições de trabalho dos residentes e avaliar outras possibilidades de reajuste da bolsa auxílio. O grupo será composto por membros da Federação das Santas Casas, de médicos-residentes e da atual comissão governamental, de acordo com a Portaria nº 2.352, publicada em 16 de agosto deste ano no Diário Oficial da União.
O presidente da ANMR, Nívio Moreira Júnior, criticou a atitude do governo e disse que a categoria pretende continuar com a greve. “Tendo em vista que nós mostramos que estamos abertos ao diálogo, achamos que essa posição é uma forma de intransigência. Vou consultar os representantes dos estados, mas em princípio, a greve está mantida”, declarou. Ele disse ainda que deve apresentar ao ministério até segunda-feira (30) um pedido formal de negociação.
Iniciada no último dia 17, a greve tem a adesão de 19.800 médicos-residentes, segundo a associação. Além do reajuste na bolsa auxílio, de R$ 1.916,45 para R$ 2.658,11, a categoria reivindica a extensão do auxílio-moradia e auxílio-alimentação a todo o país – os benefícios são concedidos somente em Brasília –, o aumento da licença-maternidade da residente de quatro para seis meses, o adicional por insalubridade e o décimo-terceiro salário.
Fonte: Agência Brasil
O governo reiterou a oferta de aumento de 20% a partir de janeiro de 2011, feita na semana passada. “O referido percentual reflete as possibilidades orçamentárias atuais de cada entidade envolvida no financiamento do sistema e [...] constitui uma quantia expressiva, tendo em vista a estabilidade da economia e os reajustes praticados em todos os demais setores”, declararam, em ofício, os membros da comissão.
Na nota, o grupo manteve outras propostas, como a licença-paternidade de cinco dias e a elaboração de projeto de lei que garanta a ampliação do período de licença-maternidade de quatro para seis meses.
O MEC informou que novas negociações dependem do fim da greve, quando um grupo de trabalho deverá discutir formas de melhorar as condições de trabalho dos residentes e avaliar outras possibilidades de reajuste da bolsa auxílio. O grupo será composto por membros da Federação das Santas Casas, de médicos-residentes e da atual comissão governamental, de acordo com a Portaria nº 2.352, publicada em 16 de agosto deste ano no Diário Oficial da União.
O presidente da ANMR, Nívio Moreira Júnior, criticou a atitude do governo e disse que a categoria pretende continuar com a greve. “Tendo em vista que nós mostramos que estamos abertos ao diálogo, achamos que essa posição é uma forma de intransigência. Vou consultar os representantes dos estados, mas em princípio, a greve está mantida”, declarou. Ele disse ainda que deve apresentar ao ministério até segunda-feira (30) um pedido formal de negociação.
Iniciada no último dia 17, a greve tem a adesão de 19.800 médicos-residentes, segundo a associação. Além do reajuste na bolsa auxílio, de R$ 1.916,45 para R$ 2.658,11, a categoria reivindica a extensão do auxílio-moradia e auxílio-alimentação a todo o país – os benefícios são concedidos somente em Brasília –, o aumento da licença-maternidade da residente de quatro para seis meses, o adicional por insalubridade e o décimo-terceiro salário.
Fonte: Agência Brasil
Residentes fazem proposta de reajuste menor imediato para encerrar greve
A Associação Nacional dos Médicos-Residentes (ANMR) apresentou hoje (26) ao Ministério da Educação uma proposta de reajuste da bolsa-auxílio de forma parcelada. Para encerrar a greve, que dura nove dias, os profissionais estão dispostos a aceitar o aumento imediato de 28,7% e 10% em setembro do ano que vem, o que totaliza a porcentagem de 38,7% exigida pela categoria. A sugestão foi aceita ontem (25), por unanimidade, pelos membros da comissão de greve.
Na semana passada, a categoria rejeitou o reajuste de 20% oferecido pelo governo. Segundo o presidente da ANMR, Nívio Moreira Júnior, a nova proposta é um sinal de que a categoria está aberta à negociação e quer terminar a greve. “Agora depende do governo entender que o que nós estamos solicitando são os 23% que não foram dados na greve anterior. Hoje, seria um reajuste de 5%, se os 23% tivessem sido cumpridos antes. Então há três anos que o reajuste não foi dado”, explicou.
Moreira Júnior acredita que a proposta pode ser votada em breve. “Acho que a gente vai ter um retorno do governo hoje ou amanhã”, calculou. No entanto, o Ministério da Educação informou que não tem um prazo para tomar a decisão, já que precisa consultar os representantes do Ministério da Saúde.
Além do reajuste na bolsa-auxílio, de R$ 1.916,45 para R$ 2.658,11, a categoria reivindica a extensão do auxílio-moradia e auxílio-alimentação para todo o território nacional – benefícios concedidos somente em Brasília –, o aumento da licença-maternidade da residente de quatro para seis meses, o adicional por insalubridade e o décimo terceiro salário.
Fonte: Agência Brasil
Na semana passada, a categoria rejeitou o reajuste de 20% oferecido pelo governo. Segundo o presidente da ANMR, Nívio Moreira Júnior, a nova proposta é um sinal de que a categoria está aberta à negociação e quer terminar a greve. “Agora depende do governo entender que o que nós estamos solicitando são os 23% que não foram dados na greve anterior. Hoje, seria um reajuste de 5%, se os 23% tivessem sido cumpridos antes. Então há três anos que o reajuste não foi dado”, explicou.
Moreira Júnior acredita que a proposta pode ser votada em breve. “Acho que a gente vai ter um retorno do governo hoje ou amanhã”, calculou. No entanto, o Ministério da Educação informou que não tem um prazo para tomar a decisão, já que precisa consultar os representantes do Ministério da Saúde.
Além do reajuste na bolsa-auxílio, de R$ 1.916,45 para R$ 2.658,11, a categoria reivindica a extensão do auxílio-moradia e auxílio-alimentação para todo o território nacional – benefícios concedidos somente em Brasília –, o aumento da licença-maternidade da residente de quatro para seis meses, o adicional por insalubridade e o décimo terceiro salário.
Fonte: Agência Brasil
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
À Comunidade Acadêmica da UFRN,
A Pró-Reitoria de Extensão Universitária vem informar sobre a publicação do Edital 01/2010 de Ações Específicas de Extensão, que se destina a fornecer financiamento orçamentário e bolsas para ações de extensão, sob a modalidade Projeto de Extensão, a serem realizadas no ano letivo de 2011.
A submissão de propostas será de 24/08/2010 a 13/10/2010, exclusivamente através do sistema acadêmico SIGAA. Cada projeto de extensão poderá receber recursos de até R$ 2.500,00 (Dois mil e quinhentos reais). O Edital está sendo enviado em anexo, podendo ser encontrado também no site da Pró-Reitoria de Extensão (www.proex.ufrn.br).
Para quaisquer dúvidas sobre o edital e os procedimentos de submissão de propostas, conte com a Central de Apoio à Extensão Universitária, através do fone 3215.3229 ou email apoioproex@reitoria.ufrn.br .
Atenciosamente,
Prof. Dr. Cipriano Maia de Vasconcelos
Pró-Reitor de Extensão Universitária
A Pró-Reitoria de Extensão Universitária vem informar sobre a publicação do Edital 01/2010 de Ações Específicas de Extensão, que se destina a fornecer financiamento orçamentário e bolsas para ações de extensão, sob a modalidade Projeto de Extensão, a serem realizadas no ano letivo de 2011.
A submissão de propostas será de 24/08/2010 a 13/10/2010, exclusivamente através do sistema acadêmico SIGAA. Cada projeto de extensão poderá receber recursos de até R$ 2.500,00 (Dois mil e quinhentos reais). O Edital está sendo enviado em anexo, podendo ser encontrado também no site da Pró-Reitoria de Extensão (www.proex.ufrn.br).
Para quaisquer dúvidas sobre o edital e os procedimentos de submissão de propostas, conte com a Central de Apoio à Extensão Universitária, através do fone 3215.3229 ou email apoioproex@reitoria.ufrn.br .
Atenciosamente,
Prof. Dr. Cipriano Maia de Vasconcelos
Pró-Reitor de Extensão Universitária
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Edição do Metástase de Agosto
É com imenso prazer que o Centro Acadêmico Nelson Chaves do curso de medicina da UFRN vem por meio deste email divulgar a todos a edição de agosto do nosso jornal, o Metástase.
Trazemos como matéria de capa a íntegra do processo que envolveu os estudantes por professores para a disciplina de iniciação ao exame clínico. Confira também as sessões "Opine!", "Médico de quê" e "Caso Clínico".
Informamos aos estudantes que o Metástase é um meio de comunicação que se propõe a ser de todos nós. Aguardamos então críticas, sugestões e elogios, bem como textos para o jornal (notícias da sua turma, algo que você queira comentar ou ainda divulgação de eventos).
ACESSE JÁ http://www.4shared.com/document/b3S11Rd4/metastase_agosto.html
E ÓTIMA LEITURA!!
Gratos pela atenção,
Trazemos como matéria de capa a íntegra do processo que envolveu os estudantes por professores para a disciplina de iniciação ao exame clínico. Confira também as sessões "Opine!", "Médico de quê" e "Caso Clínico".
Informamos aos estudantes que o Metástase é um meio de comunicação que se propõe a ser de todos nós. Aguardamos então críticas, sugestões e elogios, bem como textos para o jornal (notícias da sua turma, algo que você queira comentar ou ainda divulgação de eventos).
ACESSE JÁ http://www.4shared.com/document/b3S11Rd4/metastase_agosto.html
E ÓTIMA LEITURA!!
Gratos pela atenção,
Carta ao mestre Ernani Rosado
“...Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?”
(Titãs)
Querido mestre Ernani,
Quanta saudade! Ah! Como eram boas àquelas horas de convívio, de aprendizado constante, não só de cirurgia, mas principalmente, de vida. Sim! Caro professor, aprendi muito com o senhor. Aprendi a não ficar calado diante dos absurdos dos homens; aprendi a defender os meus ideais, como se fosse a última coisa a fazer nesta vida... Imagino o quanto o senhor sente saudade da docência, afinal, o professor se liga a eternidade do aluno e a sua influência não cessa nunca. E como àquelas horas se eternizaram em minha mente. Tem razão Adélia Prado: “O que a memória amou, fica eterno”.
Mas, não vamos ter raiva do destino. Ele nem é tão cruel assim. Pois, se ele foi madrasta, ao tirá-lo da sala de aula, foi também mãe, ao poupá-lo de presenciar mais um capítulo nas Universidades Públicas do Brasil. Sabia professor, que o Governo Federal, no apagar das luzes, acenou com mais verbas para as universidades? Agora é o REHUF – Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários. Uma gorda quantia de milhões de reais será oferecida às Universidades Públicas. Até aí, tudo bem! Mas, existe um pequeno detalhe, esquecido por todos, inclusive pela nossa querida UFRN: nada! Nenhum centavo, um mísero vintém, será empregado em programas de qualidade de vida e de estímulo dos docentes e funcionários! Mais uma vez a nossa Universidade nos mostra que Chaplin estav a errado ao gritar por mais humanismo ao invés de fazer apologia às máquinas e as obras...
Como se não bastassem as obras realizadas, desde 1994, no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) - e sempre inacabadas -, agora, através dos quase 100 milhões do REHUF, vamos construir e destruir muito do que já foi feito. Não foi à toa que, certa vez, caro professor, fiz uma analogia das obras do HUOL, com o pano de Penélope: mulher de Ulisses, que para se manter longe dos seus pretendentes, de dia fazia uma manta, para a noite destruí-la. Só que agora, a destruição será mesmo a luz do dia. Vamos destruir muito do que já foi reformado e inaugurado, há poucos dias. Vamos destruir até o biotério e a cirurgia experimental do professor Aldo Medeiros: o lugar onde dei os meus primeiros pontos será transformado Deus sabe em que...
Toda essa farra do cimento e dos tijolos do HUOL, há 16 anos, não teria problema nenhum – mesmo sabendo que tudo isso é patrocinado com os nossos pesados impostos-, se fosse revertida em melhoria para a população. Mas o danado é que os números não mostram isso. Sete salas de cirurgias não conseguem funcionar tanto quanto deveriam e, por isso, em média, um doente leva cerca de cinco anos para operar a sua hérnia inguinal. É melhor nem falar dos cálculos das vesículas biliares, não é mesmo?... não são infundadas, portanto, às críticas ao HUOL e a sua participação pífia no SUS...
Caro professor, não seria mais lógico investir uma parte desse dinheiro no homem - estimulando os profissionais de saúde -, colocando, assim, para funcionar o que já foi construído e, hoje, é subutilizado? Eu sei que estamos na época da robótica, da cirurgia à distância, mas para o centro cirúrgico funcionar é preciso um exército unido, coeso e estimulado: do maqueiro ao médico. De que adianta, então, termos salas equipadas, com aparelhos de última geração, se o homem – o tão esquecido homem, esse ser desprezado, multiforme e cambiante-, não estiver lá para ligar estes aparelhos? Pra que tanta tecnologia - e obras -, se tudo isso não trouxer benefícios efetivos ao homem? Pra quê?!
Meu Deus, caro professor, por que foi que cegamos? Será que Saramago têm razão ao dizer que não cegamos, mas que estamos cegos: “Cegos que vêem; cegos que vendo não vêem”. Será, estimado mestre, que um dia, veremos o nosso bom e velho HUOL, de volta, entregue aos estudantes de medicina e não aos de arquitetura; entregue aos docentes e funcionários da saúde e não aos da engenharia civil? Será que um dia, voltaremos, no HUOL, a sentir o cheiro do éter, ao invés das tintas e colas?
Pois é, querido professor Ernani: quanta saudade! O escritor Rubem Alves ensina que a saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar: “A saudade é a dor que se sente quando se percebe a distância que existe entre o sonho e a realidade. Mais do que isto: é compreender que a felicidade só voltará quando a realidade for transformada pelo sonho, quando o sonho se transformar em realidade”.
Querido mestre, preciso acreditar que o sonho não acabou! Preciso acreditar que esta realidade, tacanha e cega, não continuará para sempre a nos atormentar. Que esta realidade, cruel e mesquinha, não terá a última palavra. Preciso acreditar que a estupidez humana não será eterna...
Um forte e carinhoso abraço!
Do seu eterno discípulo,
Francisco Edilson Leite Pinto Junior – Professor, médico e escritor
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?”
(Titãs)
Querido mestre Ernani,
Quanta saudade! Ah! Como eram boas àquelas horas de convívio, de aprendizado constante, não só de cirurgia, mas principalmente, de vida. Sim! Caro professor, aprendi muito com o senhor. Aprendi a não ficar calado diante dos absurdos dos homens; aprendi a defender os meus ideais, como se fosse a última coisa a fazer nesta vida... Imagino o quanto o senhor sente saudade da docência, afinal, o professor se liga a eternidade do aluno e a sua influência não cessa nunca. E como àquelas horas se eternizaram em minha mente. Tem razão Adélia Prado: “O que a memória amou, fica eterno”.
Mas, não vamos ter raiva do destino. Ele nem é tão cruel assim. Pois, se ele foi madrasta, ao tirá-lo da sala de aula, foi também mãe, ao poupá-lo de presenciar mais um capítulo nas Universidades Públicas do Brasil. Sabia professor, que o Governo Federal, no apagar das luzes, acenou com mais verbas para as universidades? Agora é o REHUF – Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários. Uma gorda quantia de milhões de reais será oferecida às Universidades Públicas. Até aí, tudo bem! Mas, existe um pequeno detalhe, esquecido por todos, inclusive pela nossa querida UFRN: nada! Nenhum centavo, um mísero vintém, será empregado em programas de qualidade de vida e de estímulo dos docentes e funcionários! Mais uma vez a nossa Universidade nos mostra que Chaplin estav a errado ao gritar por mais humanismo ao invés de fazer apologia às máquinas e as obras...
Como se não bastassem as obras realizadas, desde 1994, no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) - e sempre inacabadas -, agora, através dos quase 100 milhões do REHUF, vamos construir e destruir muito do que já foi feito. Não foi à toa que, certa vez, caro professor, fiz uma analogia das obras do HUOL, com o pano de Penélope: mulher de Ulisses, que para se manter longe dos seus pretendentes, de dia fazia uma manta, para a noite destruí-la. Só que agora, a destruição será mesmo a luz do dia. Vamos destruir muito do que já foi reformado e inaugurado, há poucos dias. Vamos destruir até o biotério e a cirurgia experimental do professor Aldo Medeiros: o lugar onde dei os meus primeiros pontos será transformado Deus sabe em que...
Toda essa farra do cimento e dos tijolos do HUOL, há 16 anos, não teria problema nenhum – mesmo sabendo que tudo isso é patrocinado com os nossos pesados impostos-, se fosse revertida em melhoria para a população. Mas o danado é que os números não mostram isso. Sete salas de cirurgias não conseguem funcionar tanto quanto deveriam e, por isso, em média, um doente leva cerca de cinco anos para operar a sua hérnia inguinal. É melhor nem falar dos cálculos das vesículas biliares, não é mesmo?... não são infundadas, portanto, às críticas ao HUOL e a sua participação pífia no SUS...
Caro professor, não seria mais lógico investir uma parte desse dinheiro no homem - estimulando os profissionais de saúde -, colocando, assim, para funcionar o que já foi construído e, hoje, é subutilizado? Eu sei que estamos na época da robótica, da cirurgia à distância, mas para o centro cirúrgico funcionar é preciso um exército unido, coeso e estimulado: do maqueiro ao médico. De que adianta, então, termos salas equipadas, com aparelhos de última geração, se o homem – o tão esquecido homem, esse ser desprezado, multiforme e cambiante-, não estiver lá para ligar estes aparelhos? Pra que tanta tecnologia - e obras -, se tudo isso não trouxer benefícios efetivos ao homem? Pra quê?!
Meu Deus, caro professor, por que foi que cegamos? Será que Saramago têm razão ao dizer que não cegamos, mas que estamos cegos: “Cegos que vêem; cegos que vendo não vêem”. Será, estimado mestre, que um dia, veremos o nosso bom e velho HUOL, de volta, entregue aos estudantes de medicina e não aos de arquitetura; entregue aos docentes e funcionários da saúde e não aos da engenharia civil? Será que um dia, voltaremos, no HUOL, a sentir o cheiro do éter, ao invés das tintas e colas?
Pois é, querido professor Ernani: quanta saudade! O escritor Rubem Alves ensina que a saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar: “A saudade é a dor que se sente quando se percebe a distância que existe entre o sonho e a realidade. Mais do que isto: é compreender que a felicidade só voltará quando a realidade for transformada pelo sonho, quando o sonho se transformar em realidade”.
Querido mestre, preciso acreditar que o sonho não acabou! Preciso acreditar que esta realidade, tacanha e cega, não continuará para sempre a nos atormentar. Que esta realidade, cruel e mesquinha, não terá a última palavra. Preciso acreditar que a estupidez humana não será eterna...
Um forte e carinhoso abraço!
Do seu eterno discípulo,
Francisco Edilson Leite Pinto Junior – Professor, médico e escritor
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
II Curso Introdutório da Liga Acadêmica de Diabetes Mellitus da UFRN
É com grande satisfação que informamos a todos que estão abertas as inscrições para o II Curso Teórico-prático sobre Diabetes Mellitus, que também é o curso introdutório da Liga Acadêmica de Atenção aos Portadores de Diabetes Mellitus, que será realizado em 21 e 22 de agosto próximos. Ao final do curso, será realizada a prova de seleção para novos integrantes da Liga Acadêmica de Diabetes e outros projetos do PRO-DIA. Em anexo encontrem o cartaz de divulgação e o edital do processo seletivo.
Esperamos vocês.
André Gustavo P. Sousa
Esperamos vocês.
André Gustavo P. Sousa
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
IV CONGRESSO NORDESTINO DE EDUCAÇÃO MÉDICA
A Regional Nordeste da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) promove o IV CONGRESSO NORDESTINO DE EDUCAÇÃO MÉDICA, que será realizado no período de 06 a 07 de agosto de 2010, em Natal-RN, com o tema “INTERNATO: POTENCIALIDADES, PERSPECTIVAS E DESAFIOS ATUAIS”.
Compareça! Mais informações: http://www.conem2010.com.br/
Atenciosamente,
PET Medicina UFRN.
Compareça! Mais informações: http://www.conem2010.com.br/
Atenciosamente,
PET Medicina UFRN.
sábado, 31 de julho de 2010
Certas coisas...
Como foram felizes Nelson Motta e Lulu Santos ao dizerem: “Não existiria som, se não houvesse o silêncio/ Não haveria luz se não fosse a escuridão. A vida é mesmo assim/ Dia e noite, não e sim...”. Pois é meu caro, a vida é mesmo assim: uma enorme contradição. Vida, morte; alegria, tristeza; casamento, separação; inteligência, ignorância; delicadeza, brutalidade; amizade, inimizade; rico, pobre; sonho, realidade; verdade, mentira; guerra, paz; amor, indiferença; e por aí vai.
Ah! Pensas que o contrário do amor é o ódio? Engana-se. No ódio, ainda existe um energia, que em questão de segundos, pode-se transformar em amor. Mas, na indiferença não há nada. Nenhuma troca. Tudo frio.
Eu sei que é difícil entender tudo isso: a vida, os homens, suas contradições. E é por isso que muitas vezes: “Têm certas coisas que eu não sei dizer...”. Muitas vezes, têm certas coisas que não compreendo... Gostaria sim, meu caro, de já ter a maturidade de um Rilker, para entender que: “Talvez todos os nossos dragões de nossa vida sejam princesas que guardam apenas o momento de nos ver um dia, belos e corajosos. Talvez todo horror, em última análise, não passe de um desamparo que implora o nosso auxílio”.
Ultimamente tenho me horrorizado muito com as pessoas. Chego até a pensar que elas são más. Que não tem coração. Que não têm espelhos em suas casas. Que não tem alma, nem sentimentos. Que são puras máquinas automatizadas. Meu Deus, quanta ignorância minha! Afinal, o que é o homem, senão “uma alma infante que carrega um cadáver...”, como lembra Marco Aurélio, nas suas meditações.
“Nós somos medo e desejo”, meu caro, “Somos feitos de silêncio e sons...”. E eu poderia neste momento calar, até por que: “Cada voz que canta o amor não diz/ Tudo que quer dizer,/ Tudo que cala fala/ Mais alto ao coração”. Mas, acredite, meu caro, silenciosamente eu vou te falar com paixão, carinho e respeito. Respeito pelo passado. Respeito pelo meu presente. Pela função de professor, que exerço, há mais de 18 anos. E na função de professor, isto sim, aprendi com Guimarães Rosa: “Aquilo que a gente mais ensina, é o que a gente mais precisa aprender...”.
Então é preciso apreender que ética, nada mais é do que AMOR. Sim, esqueceu os ensinamentos de Kant? “Não fazer ao outro, o que não gostaria que fizessem a nós mesmos... aja como se sua ação pudesse ser uma lei universal”, não são os princípios kantianos tão ensinados dentro da sala de aula, que se não ganharem as ruas, todo esse ensinamento fica vazio, sem sentido? Aliás, quer coisa mais vazia e sem sentindo do que aquilo que eu ensino, só serve para os outros e não para mim? O mestre é o exemplo, meu caro. O exemplo. Aprenda isso.
Aprenda também o que certa vez, foi ensinado por Albert Camus, que ao ser indagado como escreveria um livro sobre Ética, respondeu: “As primeiras noventa e nove páginas, eu deixaria em branco. E na última, escreveria apenas uma palavra: AMOR”. Então, se ainda tinha dúvidas, meu caro, de que ética é AMOR, aprenda mais isto.
Aprenda, também, o que disse Aristóteles, na sua “Ética a Nicômaco”: “Qualquer um pode zangar-se – isto é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa – não é fácil”. Por isso, é preciso, de vez em quando, voltar a Rilker e entender que certos horrores não passam de um desamparo que implora o nosso auxílio... e olhando bem, o seu erro pode nem ter sido tão grande e grave assim. Afinal, como dizia Karl Popper: “Somente os grandes homens cometem grandes erros”.
Pois bem! Agora eu me calo. Pois, “Tudo o que cala fala mais alto ao coração”, não é mesmo?
Francisco Edilson Leite Pinto Junior
Professor, médico e escritor.
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