As inscrições para a terceira edição da Vivência estão abertas até o dia 30 de novembro. E será realizada no período de
As inscrições para a terceira edição da Vivência estão abertas até o dia 30 de novembro. E será realizada no período de
O Programa de Educação Tutorial – PET Medicina convida os estudantes a participar do seu projeto de extensão, o ContagiArte. Este surgiu a partir da busca pela humanização da assistência à saúde, através da utilização de recursos ligados à arte, nas suas diferentes formas de expressão, proporcionando também uma formação acadêmica diferenciada, visando provocar melhoria das práticas de saúde, conforme preconiza o Programa Nacional de Humanização proposto pelo SUS e o Projeto Político Pedagógico do Curso de Medicina da UFRN.
As atividades procuram levar a música ao ambiente hospitalar (UTI’s, enfermarias, salas de hemodiálise, ambulatórios, etc.) e trabalhar com oficina de literatura infantil, visando, dessa forma, humanizar o tratamento e contribuir com o processo terapêutico, através da melhoria da ambiência. Assim, serão realizadas visitas periódicas ao complexo hospitalar da UFRN com o objetivo de estreitar laços entre pacientes e acadêmicos da Universidade, além de provocar sobre os profissionais de saúde a sensibilização e compreensão da relevante contribuição dessas ações.
Quem estiver interessado em participar fique atento, pois em breve estaremos divulgando nossas reuniões e atividades por e-mail! Qualquer dúvida escreva para nosso endereço www.petmedufrn@gmail.com .
Henrique Gonçalves Dantas de Medeiros
PET Medicina UFRN
O CANECA em sua última reunião ordinária decidiu apoiar o boicote que vai ser realizado em várias universidades do país e aqui na UFRN também será apoiado pelos CA´s de enfermagem, fisioterapia, farmácia e serviço social, cursos que foram designado a realizar a prova em 2007.
O que é boicotar?
É ir ao local de prova e assinar a lista entregando a prova em branco, pois quem não comparecer corre o risco de não receber seu diploma,
Por que boicotar ?
O ENADE promove o ranqueamento das universidades a partir do desempenho dos estudantes. Sendo que inicialmente, quando o Enade surgiu, foi dito que as notas dos cursos não seriam divulgadas... Será que dá pra avaliar o curso de medicina só através de nossas notas em uma prova? E a pesquisa? A estrutura? A extensão?
O ENADE é obrigatório, o estudante que for selecionado tem que comparecer à prova sob risco de não ter seu diploma ao final do curso.
O ENADE desconsidera as peculiaridades regionais e de currículos, sendo feita a mesma prova no Brasil inteiro, para os ingressantes e concluintes. Será que a epidemiologia diferente das doenças em Natal, Porto Alegre e Manaus não devem ser levadas em conta na avaliação? Será que a forma diferente de inserção do estudante nas clínicas e nos serviços também não influencia o processo de aprendizagem?
Mitos sobre o ENADE:
Sua nota NÃO aparecerá no histórico escolar.
Sua nota NÃO será divulgada.
Seu diploma NÃO será retido se você boicotar a prova, desde que compareça para assinar a lista.
Mas antes de qualquer coisa, o que é o ENADE, afinal ?!
“O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. O Enade é realizado por amostragem e a participação no Exame constará no histórico escolar do estudante ou, quando for o caso, sua dispensa pelo MEC. O Inep/MEC constitui a amostra dos participantes a partir da inscrição, na própria instituição de ensino superior, dos alunos habilitados a fazer a prova.” Fonte: http://www.inep.gov.br/superior/enade/enade_oquee.htm
Aos alunos de Medicina que farão a prova, segue as seguintes informações:
DATA: 11/11/2007 (domingo)
LOCAL: E. E. PROF. FRANCISCO IVO CAVALCANTI
AV. CORONEL ESTEVAM, S/N DIX-SEPT ROSADO, NATAL RN
ABERTURA DOS PORTÕES: 11:15H (12:15H no horário de Brasília)
FECHAMENTO DOS PORTÕES: 12:00H (13:00H no horário de Brasília)
ALUNOS DE MEDICINA – UFRN QUE FARÃO A PROVA: 2º período (2), 3º período (46), 4 período (40), concluintes
Obs.: Quem não recebeu o cartão de informações pelo correio: levar carteira de identidade. A caneta esferográfica é de tinta PRETA.
Para ler mais sobre o ENADE, acesse os seguintes links:
Site do ENADE
Perguntas freqüentes sobre o ENADE
Panfleto sobre o boicote
Download de texto sobre o boicote
O documentário foi inspirado nos homens que participaram do resgate às vítimas do 11 de setembro de 2001. No filme, ele afirma que o sistema de saúde americano não reconhece os danos prejudicados aos que trabalharam no atentado.Para sustentar seus argumentos, Moore faz comparações diretas entre os EUA, a França e o Canadá. Segundo ele, esses países dão valor a saúde de seus cidadãos, tendo uma cobertura universal de seus planos médicos, o que não acontece no governo americano.
Michael Moore definiu seu documentário como "uma comédia sobre as quase 45 milhões de pessoas sem sistema de saúde no país mais rico do mundo", segundo a agência AFP. Para ele, o filme serve para "incitar os americanos a agir".
Além de mostrar imagens chocantes, como a de um homem costurando a própria ferida porque não tem um plano de saúde, Michael Moore também não esconde sua insatisfação com os Estados Unidos quando está frente à imprensa. Durante sua passagem por Cannes em março, ele fez duras críticas a postura do governo de seu país.
"Os Estados Unidos são o único país ocidental a não dispor de cobertura social universal, e o único onde as operadoras de planos de saúde recebem dinheiro público. O objetivo delas não é curar as pessoas, mas maximizar os lucros", disse ele, segundo o jornal Le Monde. O diretor também esclareceu que não fez este filme para polemizar. Sua intenção é promover uma reflexão. "Decidi fazer um filme diferente desta vez. Quis dar um tom diferente e dizer coisas de maneira diferente. Cansei de polemizar e não chegar a lugar nenhum", afirmou.
Dr. Ruy Lyra
Presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Colegiado do Curso de Medicina da UFRN
DATA: Toda 1ª segunda- feira do mês, às 11h
LOCAL: 2º andar do prédio da Biblioteca do CCS
REPRESENTANTES:
Miguel Gurgel (2ºP)
Raniere Luna (2ºP)
Milena Batista (5ºP)
Amanda Brilhante (3ºP)
Saliciano Alves (3ºP)
Suplente: João Paulo Cortez (6ºP)
Conselho do Centro de Ciências da Saúde - CONSEC
DATA: toda última quarta-feira do mês às 9h
LOCAL 2º andar do prédio da Biblioteca do CCS
REPRESENTANTE: Marcelo (4ºP)
Conselho Gestor do Hospital Universitário Onofre Lopes
DATA:1ª segunda-feira do mês, 10:30
LOCAL:3° andar do prédio de imagem
REPRESENTANTE: Henrique Gonçalves Dantas (6ºP)
Trecho do texto de Maxwell Souza (12ºP) publicado na edição de Maio do Metástase.
No curso de medicina quem define as resoluções do funcionamento do curso é o Colegiado do Curso de Medicina da UFRN, exceto em relação àquelas gerais da universidade, aprovadas pelos conselhos superiores.
Ele é formado por em torno de 30 professores e mais 4 representantes oficiais dos estudantes, escolhidos no Centro Acadêmico. São os que possuem direito a voto em qualquer situação, como por exemplo, desde decidir como seria dividido o internato, quais atividades extracurriculares valem horas, etc. até a revalidação de diploma de estrangeiros.
Lembrando que é um espaço aberto para QUALQUER estudante de medicina ter direito a VOZ, mas somente os componentes do colegiado votam, entretanto é um local em que a argumentação é decisiva na votação. Para solicitar ponto de pauta é só falar com o professor Ivanildo Cortez. As reuniões são sempre na 1ª segunda feira do mês.
E por falar em Ivanildo, vamos discutir a Coordenação do Curso de Medicina. Antes de tudo é preciso dizer uma coisa: a coordenação não possui poder administrativo sobre os departamentos, mas sim um papel negociador, orientador e articulador, além de convocar as reuniões do colegiado. Como assim? Por exemplo: o professor Ivanildo não pode obrigar professores a ir para determinadas reuniões para decidir algo, ele pode convidá-los e isso muitas vezes dificulta porque o índice de faltas não é pequeno! O que acontece: reclama-se posteriormente daquilo onde não se estava presente na hora de decidir e o alvo número 1 atualmente é o currículo novo. Daí muitas vezes o coordenador é criticado por algo que infelizmente não é de sua competência exclusiva.
E o NEME? O NEME é o Núcleo de Educação Médica. Trata-se de um espaço de discussão em que são feitos projetos de tudo que se possa imaginar em termos pedagógicos: estruturação de estágios, funcionamento do laboratório de habilidades, distribuição de disciplinas no semestre e atualmente o NEME vem se dedicando à montagem de uma ampla avaliação do nosso currículo (...).
Por fim, existem ainda o Conselho do Centro de Ciências da Saúde, que é semelhante ao colegiado do curso, porém ampliado aos demais cursos da área da saúde, como também o Conselho Gestor do Hospital Universitário Onofre Lopes, que não é um órgão acadêmico, mas que também está relacionado ao curso devido ser hospital-escola. Em ambos o CANECA possui um representante oficial. Nas últimas reuniões do conselho gestor vêm sendo discutidas as mudanças em seu regimento interno, isto é, como deve ser o funcionamento do hospital, organização de enfermarias, etc. (...).
Um grande abraço a todos,
Os nove membros do plenário da CNRM são representantes de entidades de credibilidade e com inserção social, tendo seus assentos assegurados legalmente. Todos possuem vínculos, diretos ou indiretos, com a residência médica e trabalham com o objetivo de estabelecer resoluções para possibilitar a excelência no treinamento médico em nível de pós-graduação.
Esse mesmo plenário posiciona-se enfaticamente contra a violação dos direitos dos residentes e é opositor sistemático de qualquer tentativa de transformar os acadêmicos em mão-de-obra de ocasião.
Recentemente começou a ser divulgada mais intensamente uma versão de que a residência médica é uma política de saúde. Essa versão, é evidente, vêm daqueles que enxergam a medicina pela janela de seus gabinetes. São pessoas que hoje formam uma nova classe: a dos bacharéis em medicina que estão longe da prática médica e que não interagem um momento sequer com a comunidade. Esse mesmo grupo, diga-se de passagem, quando necessita de atendimento, busca o médico que cursou a melhor residência, se possível, com mestrado, doutorado e pós no exterior.
As críticas à residência médica são, na maioria das vezes, desqualificadas, embora respeitadas de acordo com os princípios democráticos e o estado de direito, pois se trata da garantia do contraditório. Porém, os críticos têm de demonstrar coerência nas atividades profissionais. Afinal, não basta ter CRM para passar da categoria de bacharel para a de médico.
É primordial que a residência médica seja respeitada, que não seja vista sob a ótica estreita de política de saúde. Ela é muito mais: é e deve ser sempre encarada e tratada como política de governo, acima de partidos e de homens. É um instrumento essencial ao bom atendimento em saúde.
Aqueles que, por opção ou por incompetência, não conseguiram exercer a medicina, infelizmente passaram a se preocupar erroneamente com aquilo que é a pérola da coroa da assistência de qualidade: a residência médica. Talvez, futuramente, revejam seus valores distorcidos e comecem a contribuir para uma medicina melhor e uma saúde digna.
Antonio Carlos Lopes
Secretário-executivo da Comissão Nacional de Residência Médica